segunda-feira, 30 de novembro de 2009

domingo, 29 de novembro de 2009

Ausência de autor da PEC do diploma adia, mais uma vez, votação na CCJ do Senado

A ausência do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) na Comissão de Constituição e Justiça, que já estava prevista, adiou, mais uma vez, a votação da Proposta de Emenda à Constituição 33/2009, de sua autoria, que restabelece a obrigatoriedade do diploma para o exercício profissional do jornalista. O senador tinha uma solenidade marcada para o mesmo horário da votação.

Ao Comunique-se, ele disse, nesta terça-feira (24/11), que deixaria a solenidade caso fosse necessário. “Eu quero que ela seja votada. Quanto mais rápido, melhor”, falou ontem à nossa redação.

O presidente da Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj), Sérgio Murillo de Andrade, junto com presidentes de outros sindicatos, como o do Rio de Janeiro, Suzana Blass, foram ao Senado acompanhar a votação.

Por estar na solenidade até o fechamento desta nota, o C-se não conseguiu falar com Valadares.

Leia também:

PEC do diploma consta na pauta de votação da CCJ do Senado

Fenaj prepara ação contra acórdão do STF sobre diploma

Proposta que exige diploma para jornalistas é aprovada na CCJ da Câmara

FONTE: COMUNIQUE-SE

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

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TOP 35 JORNALISTAS PARA SEGUIR NO TWITTER

O Twitter é a rede social que mais cresceu este ano e também a que tem ganhado adeptos cada vez mais viciados. A nova mania nacional já é usada por grandes estrelas de TV, cantores e ainda como fonte de interatividade por alguns programas.

Os jornalistas têm utilizado a ferramenta em grande escala para divulgar seu trabalho, informar e relatar eventos online. Abaixo segue uma lista com os 35 repórteres que eu sigo no microblogging e que considero essenciais para contribuir com a nossa formação intelectual:

OBS: A ordem dos jornalistas é alfabética, não significando que um é melhor que o outro. Se você conhece algum repórter que considera essencial para estudantes e pessoas que gostam da área o seguirem no Twitter, por favor deixe o seu perfil nos comentários desta matéria.

1. Alec Duarte: Já ocupou os cargos de editor-executivo do Portal Terra e do jornal A Gazeta Esportiva. Atualmente, é editor-assistente do caderno de Esporte da Folha de S. Paulo e professor do curso de Comunicação Social do Unifai (Centro Universitário Assunção).

2. Alex Primo: Pesquisador de Cibercultura, professor, blogueiro e autor do livro ‘Interação Mediada por Computador’. Escreve sobre os aspectos sociais da tecnologia.

3. Alexandre Inagaki: Um dos maiores blogueiros do país. É responsável pelo blog ‘Pensar Enlouquece, Pense Nisto’. Colabora com a revista Flashback e tem uma página no Multiply.

4. Ana Estela Pinto: É editora de treinamento da Folha de S. Paulo. Seus tweets trazem dicas muito valiosas e interessantes para estudantes de Jornalismo.

5. Antonio Granado: Português, Granado mora em Lisboa e exerce a profissão de repórter e professor universitário. Seus tweets não são apenas de temas lusitanos, mas de assuntos que interessam ao universo do jornalismo.

6. Bruno Cardoso: Apaixonado por tecnologia, Bruno mantém um blog ótimo, chamado ‘Ojornalista.com’, na qual sempre concilia jornalismo com as novas tendências tecnológicas.

7. Charles Cadé: Jornalista e consultor de comunicação, seus tweets falam de cinema, música, fotografia e literatura.

8. Cristina Kopke: Se você gosta de ficar antenado sobre concursos, prêmios e congressos na área de jornalismo, não pode deixar de segui-lá.

9. Diego Cabral Camara: É jornalista, radialista e blogueiro. Seus tweets dão dicas valiosas na área de comunicação, além de assuntos sobre música e tecnologia. Pesquisa na área do café e agronegócios.

10. Edney Souza: Não é formado em Jornalismo, mas merece ser citado. É mais conhecido como Interney e está entre os maiores blogueiros do país. Seus tweets avisam sobre eventos importantes na área de comunicação, além de refletir sobre a atuação da mídia.

11. Flávio Fachel: Se você gosta de telejornalismo e pretende seguir essa área, não pode deixar de segui-lo. Flávio, com toda a experiência que possui, envia tweets valiosos sobre esse assunto.

12. Francisco Madureira: Política, eventos e palpites de tudo um pouco. Se você quer um “mil e uma utilidades”, siga-o. Seus tweets são bem opinativos e interessantes.

13. Gabriela Zago: Faz mestrado na área de Informação e Tecnologia. Por aí já dá para imaginar o nível dos seus tweets. Se quiser ficar antenado, siga-a.

14. Gilberto Pavoni Jr: Seus tweets também são mais voltados para a área de tecnologia. Possui um teor crítico bastante afiado.

15. Hélio Paz: É formado em Comunicação Social, mas com ênfase em Publicidade. É professor e crítico como poucas pessoas que conheço. Futebol, política e mídia é com ele mesmo.

16. Júlia Antunes: Se você gosta de bastidores do jornalismo, sugiro segui-lá. Com humor e um toque de opinião, Júlia costuma me tirar boas risadas.

17. Juliano Jasper: Consultor na área de mídias sociais, blogueiro, autor do livro ‘Conectado’, organizador do e-livro ‘Para Entender a Internet’, e um entusiasta declarado das tecnologias de comunicação para a colaboração em rede.

18. Julio Daio Borges: Não é jornalista por formação, mas exerce muito bem a função como editor da revista digital Digestivo Cultural.

19. Luis Nassif: Dispensa comentários. Seus tweets são carregados de opinião e ironia, assim como o seu blog.

20. Marcelo Tas: Apresentador do programa humorístico CQC (Custe o que Custar), da TV Bandeirantes, Tas é o querido do Twitter. O seu perfil é um dos mais seguidos do Brasil e ele sempre trás críticas e textos interessantes.

21. Marcelo Träsel: É jornalista, professor da Famecos/PUC-RS e editor de blogs variados. Seus tweets também são carregados de opinião e ironia.

22. Marília Ruiz: Se você gosta de jornalismo esportivo, não pode deixar de seguir essa jovem repórter corinthiana. Tudo sobre futebol, nacional e internacional, é com ela mesmo.

23. Paula Góes: É jornalista, tradutora e editora de Língua Portuguesa do Global Voices Online.

24. Paulo Querido: Também é de Portugal. Seu perfil é um dos mais seguidos nas terras lusitanas. Política e crítica sobre a mídia são o seu ponto forte.

25. Pedro Doria: O foco dos seus tweets são assuntos relacionados a tecnologia.

26. Pollyana Ferrari: Se você quer ficar por dentro de tudo sobre jornalismo na
web, não pode deixar de segui-lá. Aliás, ela é autora do livro Jornalimo Digital.

27. Raquel Recuero: Se você quer ser um jornalista antenado em novas tecnologias e mídias sociais, é primordial que fique atento aos tweets da Raquel.

28. Rosana Hermann: É a blogueira mais famosa do Brasil e também está no topo dos perfis mais seguidos do Twitter. Se você quer ficar antenado com o mundo, siga-a.

29. Sarita Bastos: Seus tweets são bem divertidos, possui um humor incomum. Crítica, fala de tudo um pouco.

30. Sérgio Lüdtke: É editor da Rede Interatores, site colaborativo para jornalistas. Seus tweets refletem sobre a mídia, livros e social media.

31. Soninha Francine: É jornalista, apresentadora de televisão e foi política brasileira (vereadora de São Paulo). Seus tweets falam sobre tudo um pouco.

32. Tiago Doria: Tem cursos em Gestão de Negócios em Informática e já trabalhou com rádio, TV e jornal impresso. Seus tweets falam bastante de tecnologia.

33. Vanessa Nunes: Trabalha no Jornal Zero Hora, na editoria de Tecnologia. Se quer ficar antenada com tudo que acontece no mundo web, siga-a.

34. Vanessa Ruiz: Também é da área do jornalismo esportivo, só que sua especialidade é a F1. Se você gosta deste esporte, recomendo que fique ligado nos seus tweets. Trabalha na CBN.

35. Vera Martins: É jornalista e professora. Seus tweets falam de mídia, política, televisão e psicanálise.

FONTE: DIÁRIO DE UM REPÓRTER

Embora aprenda, autodidata sofre sem certificação


Uma modalidade que de novo não tem nada ganha novos contornos e abre a possibilidade para mais e mais adeptos, o autodidatismo ainda sofre com o preconceito. Até mesmo com o crescimento do Ensino a Distância, o autodidata encontra as ferramentas de que precisa para colocar à prova toda sua iniciativa e vontade de aprender. Além dos cursos formais, pagos ou não, a Internet oferece oportunidades para quem quer aprender, não importa o que. Universidades e governos digitalizam toneladas de conteúdo em papel e abrem possibilidades novas e cada vez mais acessíveis. Até as redes sociais já são usadas para ensinar. Mesmo assim, os autodidatas sofrem com a falta de certificação, o que fecha as portas do mercado com a mesma velocidade que as passagens para novos conhecimentos foram abertas.

Que os mais ortodoxos não se enganem sobre o conceito de autodidatismo. Segundo acadêmicos ouvidos pelo Universia, todo bom aluno tem um quê de autodidata. "Na escola, aquele aluno mais esforçado chega a ser um autodidata porque ele busca aprender mais do que aquilo que foi dado em sala de aula. O estudante está cada vez mais acomodado e isso não é nada bom porque esse estudante não estará bem preparado pelo simples fato de que não se pode dar em sala de aula todo o conteúdo necessário", diz Rita Khater, psicóloga e professora da faculdade de psicologia da aprendizagem da PUC-Campinas (Pontifícia Universidade Católica de Campinas).

Segundo Mario Sergio Cortella, filósofo e professor titular da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), o autodidatismo é parte do processo de aprendizado e mesmo o acadêmico tem características de autodidata. "São dois movimentos no mesmo processo: a formação continuada se pelo aprendizado com outras pessoas dentro do mesmo espaço e também há o aprendizado próprio", afirma ele, que faz menção ao autodidatismo como resultado de uma "escolha concreta" adequada para quem busca aprofundamento do que aprende.

Embora o conceito seja aceito como parte do aprendizado tradicional, aqueles que decidem trilhar o caminho do autodidatismo em detrimento do processo mais institucionalizado sofrem, ainda que possam até comprovar a capacidade técnica. "Há um desprestígio do autodidatismo", resume Cortella. Segundo o professor, a situação está intimamente ligada à falta de certificação dos auto-aprendizes. "A sociedade organizou as coisas por chancelas, o que significa que alguns requisitos trabalhados colocam em segundo plano quem não tem a legitimidade formal", explica ele. Rita acrescenta que existiria inclusive preconceito contra o autodidatismo. "O preconceito existe até na questão do mercado de trabalho. Quem não tem o certificado, acaba não conseguindo uma promoção, por exemplo", declara ela.

Sobre a questão da falta de oportunidade de certificação para os autodidatas, Fredric Litto, presidente da Abed (Associação Brasileira de Educação a Distância), afirma ser essa uma questão até de democratização das oportunidades de aprendizado num país em que a maioria ainda não tem acesso aos bancos universitários. "Apenas 14% da população brasileira têm acesso ao conhecimento avançado. Por que então não expandir essas ciências da maneira mais conveniente às necessidades dos cidadãos? Isso, sim, é democratizar o ensino", critica ele.

Litto sugere que o Brasil poderia seguir exemplos vindos de países desenvolvidos no que se refere à certificação. "O modelo de ensino no País deveria ser similar ao do Reino Unido. Lá muitas áreas do conhecimento oferecem seus conteúdos gratuitamente para que os interessados possam estudar no tempo de lazer. Caso futuramente optem pela certificação, basta fazer um exame da área escolhida. Essa política não existe no Brasil porque a legislação brasileira ainda é muito atrasada. O sistema de ensino precisa ter uma visão mais moderna", acrescenta ele.

Casos de autodidatas de renome e reputação internacional não faltam para comprovar que o autodidatismo pode levar muitos estudantes a vôos altos. Litto cita nominalmente o caso do ex-presidente da Coréia do Sul, Roh Moo-hyun. Ele se destacou no cenário interno de seu país atuando como advogado sem nunca ter estudado numa universidade para tal carreira. "Eis um caso clássico de auto-aprendizagem", diz Litto. Cortella lembra de outros notórios autodidatas que se destacaram no cenário mundial em diferentes áreas do conhecimento. "Paul Singer é um dos maiores economistas do Brasil mas nunca se formou em economia. Maurício Tragtenberg é outro exemplo, ele se destacou nas ciências sociais sem ter a formação. A ganhadora do Prêmio Nobel de economia (Elinor Ostrom), não é economista", lembra ele.

Senso comum

Parece existir uma espécie de senso comum sobre o autodidatismo como o aprendizado feito por alguém muito dedicado que decide aprender algo sozinho. Mas a idéia de que a auto-aprendizagem é uma iniciativa puramente individual não parece ser o que se verifica na prática. "O autodidata não é uma pessoa que sozinha decide aprender algo por si mesma. Geralmente é alguém que vai atrás e que procura informações também com outras pessoas. O conhecimento é uma construção. Todo aprendizado é construído. Se você tem a postura de um autodidata, é pró-ativo, busca conhecimento onde quer que esteja e vai se esclarecer, dá para aprender sim", diz Rita.

"Paulo Freire dizia que 'ninguém educa ninguém, ninguém se educa a si mesmo, os homens e mulheres se educam entre si'. Há duas formas desse processo se consolidar. Uma é resultado de uma carência , em que o sujeito percebe que terá de fazer por si mesmo. O outro aspecto está associado ao resultado de uma escolha concreta", cita Cortella, que engrossa o coro de que o autodidatismo não está somente associado a uma iniciativa solitária.

O professor da PUC-SP faz um alerta. Apesar de reconhecer que algumas áreas do conhecimento são mais abertas aos autodidatas, outras poderiam ter impacto perigoso. Na mesma direção, Rita afirma que em algumas áreas é bem pouco provável que alguém possa se capacitar sem um treinamento que envolva por exemplo o ambiente universitário. Ela cita questões de aprendizado e também legais ao falar que um autodidata teria sérios problemas desde a consolidação de sua técnica até mesmo no exercício da profissão. "Como alguém pode operar alguém se não teve um treinamento para isso. Vai operar baseado no que leu num livro e só? Então há algumas áreas em que é necessário uma convivência acadêmica", exemplifica ela.

Na opinião de Cortella, o problema que a modalidade enfrenta por causa da falta de certificação está associado a falta de valorização das instâncias não formais de aprendizado, como grupos de amigos, mídias, sindicatos e clubes. Para ele, enquanto tais instâncias estiverem marginalizadas para aceitação comum, o autodidata sofrerá por não portar uma certificação. Cortella associa essa tendência brasileira ao que chamou de "modelo cartorial herdado do império português". Para o professor, em certa medida, isso está também atrelado a interesses econômicos e à uma mentalidade tipicamente brasileira. "É a mentalidade de que só vale o que está escrito. Essa mentalidade é forte, difícil de ser mudada, mas não impossível".

Por Marcel Frota - SITE UNIVERSIA

GAME DA REFORMA ORTOGRÁFICA

terça-feira, 24 de novembro de 2009

MANIFESTO EM PROL DO DIPLOMA REÚNE ESTUDANTES E JORNALISTAS NA REITORIA DA UFBA


FOTO: SITE BAHIA NOTÍCIAS

Com o lema “Jornalismo de Credibilidade tem Diploma”, aconteceu hoje (24) na Reitoria da Universidade Federal da Bahia - UFBA , a manifestação em prol da exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista, que contou com a participação de estudantes, profissionais de comunicação e representantes de entidades civis. O jornalista Ipojucã Cabral, diretor da Associação Baiana de Imprensa – ABI e atual Assessor Especial da Secretaria Municipal da Comunicação Social esteve na Faculdade 2 de Julho, a convite do professor Chico Araújo para falar sobre o movimento e convidar os estudantes para participar da manifestação. O objetivo é fazer com que as empresas que contratarem profissionais graduados recebam um selo, o “Selo Azul” e a bandeira do movimento de valorização da profissão. A ideia surgiu após o Supremo Tribunal Federal (STF), considerar desnecessária a exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista.
Cabral pretende mobilizar empresas, estudantes, profissionais, o Congresso Nacional e a sociedade civil. Em entrevista concedida ao site Bahia Notícias, Ipojucã explicou a necessidade de lutar pela valorização da profissão. “Não há incongruência, não há incompatibilidade entre a exigência do diploma para o exercício do jornalismo e o princípio constitucional da liberdade de expressão. Qualquer cidadão brasileiro pode manifestar sua opinião e pensamento livremente através dos veículos de comunicação. Mas o exercício cotidiano do jornalismo, este sim, deve ser feito por profissionais com nível superior, portanto, com diploma”.
A PEC dos jornalistas - Proposta de Emenda à Constituição foi analisada na quarta –feira (21) e será votada amanhã (25) pelos senadores integrantes da comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ). A aprovação da PEC foi um dos apelos dos estudantes que participaram hoje da manifestação da reitoria.

Matéria publicada no Folha Salvador por Martha Ribeiro